quinta-feira, 2 de setembro de 2010

JOSÉ

Deixar o pequeno José no domingo passado foi uma verdadeira tortura..
Ele já sabia que ia ficar mais uma semana de férias com os avós, que a Rosa viria connosco para casa, porque a escola dela já começou e porque ficar com os dois é dose, ainda para mais para os avós que já vão na 3ª semana: 1ª com a Rosa, 2ª com os dois, 3ª com o José.
Ele sabia de tudo, mas na hora de ir embora partiu-me o coração e depois que virámos costas, a custo, a muito custo para todos, ele ficou bem. Ficou e está bem, está bem melhor com os avós a tomar banhos de piscina, a regar o jardim a plantar couves a correr, a andar de bicicleta para baixo e para cima a fazer rampas para fazer corridas de carros, a ir ao parque andar de baloiço, tão alto que pode tocar nas estrelas e no cimo das casas, a jogar cartadas com o avô, a comer torradinhas antes de ir para a cama, a construir casas de cartão, e com espaço, acima de tudo com espaço, do que aqui preso dentro de um apartamento a ver televisão o dia todo.
Custou-me e estive quase para o trazer, mas ainda bem que não o fiz...
Agora estou com tantas saudades dele que me parece que até dói.
A Rosa chega a casa e começa a sua busca pelo Joé (José) e depois passa todooooo o tempo a dizer o copo do Joé, o livro do Joé, o gel de banho do Joé e por ai fora...

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