Ser mãe é a maior descoberta que uma mulher pode fazer.
Ser mãe pode não significar parir um filho, parir assim com muitas dores e coisa e tal... mas hoje em dia cada vez mais essa é a versão (certa) para fazer nascer uma criança.
Qualquer grávida que se preze quer que a sua criança nasça de forma natural, com o mínimo de recursos possível, de preferência em casa, não em hospitais frios onde todos são tratados da mesma forma. Todas as gravidas querem que o nascimento do seu filho seja uma coisa intima, pessoal e memorável.
Acredito nisso e como tal tive os meus 2 filhos na maternidade, onde me senti segura e acompanhada, onde acredito há todos os meios humanos e técnicos para que tudo corra bem.
Correr bem é a criança nascer saudável e mãe ficar sem qualquer tipo de lesões.
O meu 1º parto foi com epidural e sim é verdade a epidural não é a maravilha das maravilhas, ninguém me tinha dito que havia uma probablilidade de 90% do meu filho nascer de ventosas, o que efectivamente aconteceu.
Mas quando se é mãe de 1º viagem não se sabe nada de nada e mesmo que tenhamos ouvido todas as mães do mundo e lido todos os conselhos possíveis e imaginários e ainda que se acredite que tudo vai correr bem vai haver momentos em que achamos que não vamos conseguir. Claro que tudo passa assim que vemos o nosso pequeno e acredito que a maioria das mães, tal como eu, não tem ideia nenhuma do que são dores de parto, porque isso se esquece rapidamente.
A minha 2ª filha nasceu de parto natural. Natural, ao ponto de a médica que me veio ver no dia seguinte ter dito que uma criança só nasce sem edpidural, ou por impossibilidade ou por estupidez.
Aconteceu porque estava tão tranquila que quando cheguei ao hospital já não havia tempo, acho até que devo ter sido um recorde de menos tempo na sala de parto e o máximo de assistência possível, com todo o hospital a ver nascer a minha pequena.
Só não bateram palmas no fim por vergonha, mas esteve quase, parece que não é tão normal quanto isso as crianças nascerem assim, de forma fácil. Mas a Rosa é fácil, sempre foi fácil e isso só pode ser fantástico.
Mas quando tudo falha não faz mal haver cesariana ou o que tiver de ser para que tudo corra bem. o que interessa é correr bem!
Não interessa a forma, interessa o fim!
A Catarina nasceu no dia 19 de Setembro, foi muito desejada, os pais tinham tudo planeado, pensaram até tê-la em casa. A mãe sabia tudo o que há para saber e conhecia de côr todos os procedimentos e queria muito que a Catarina nascesse de parto natural e em casa e ambiente intimo e agradável, que viesse ao mundo rodeada de boas energias e que o cordão não fosse cortado logo, logo... e não aconteceu nada disso. A Catarina nasceu de cesariana, com grande pena da mãe que lutou até ao fim para que assim não fosse. Mas a Catarina e a mãe estão bem e lindas e até já foram para casa e claro hão de ter uma fantástica relação vida fora.
Claro que é o momento, o do nascimento. Claro que é muito importante a forma como chegamos ao mundo, mas até eu que nasci debaixo de um tiroteio nas condições mais adversas, que fui para casa sem a minha mãe, cá estou...Com bons e maus dias, com boas e más relações, comigo e com o mundo. Tudo se resolve. Afinal um nascimento é sempre um começo e isso só pode ser bom.
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