sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Manhã de sol...

... manhãs cheias de sono, resultam em manhãs difíceis.
Ele são as meias que são apertadas ou demasiado largas, é a camisola que não é a preferida, é o casaco que tem que ser desapertado, as calças que tem que ser muito, muito largas e compridas, e a mochila,  e o lanche as cuecas, a pápa, o leite, a torrada, ele é qualquer coisa...
Nós, vamos contornando, fechando os olhos, os ouvidos, desviando a atenção, falando de outras coisas, mas haverá sempre alguma coisa digna de implicância.
Ás vezes é para rir e nesses dias do mal o menos.
Outras há...
Um dia de cada vez diz-me o pai e ele tem razão.
Mas há dias em que até um de cada vez parece muito.
Muito pesado acordar com tamanha má disposição, com tamanha vontade de implicar, com tão pouca vontade de sorrir, com tanto sono rabujo...

E depois acorda a flor e toda ela é sorrisos e canta e dança e quer brincadeira e tem aquele acordar delicioso de beijos e abraços e melaço e parece-nos ainda pior o mau humor do piqueno.

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