Vocações ou o melhor elogio do mundo

A pequena Rosa nunca à semelhança do José manifestou interesse em ser alguma coisa, entenda-se profissão. O José desde muito pequeno que quer ser condutor de carros de corrida ou futebolista... ou outra coisa tipicamente masculina, que envolva adrenalina quanto baste.
A Rosa, diziamos nós, tem jeitinho de professora.
Depois a avô ofereceu-lhe um estojo de médica e isso foi brincadeira.
Os avós deram-lhe uma cozinha que lhe leva muito tempo em experiências várias... e pareceu-nos mais uma ideia.
Mas que ela alguma vez tivesse assumido vocação, nada!
Um dia destes e sem que nada o fizesse esperar, disse para o pai: eu não quero ser nem médica nem professora. Quando for grande eu quero ser MÃE!
E pronto a gente derrete-se toda, fica com o coração molinho, molinho... a pequena de tantas coisas que pode escolher para fazer decidiu ser MÃE! E isso parece-me um elogio e tanto! Um daqueles que não tem tamanho, nem se sabe onde começa ou acaba...
Uns dias depois quando a marcha do Alto do Pina entrava para o autocarro em frente a nossa casa, acrescentou: também podia conduzir autocarros! Mas tinham de ser de mães!
Ele há coisa mai linda que os nossos filhos? Não há pois não?