Parir

Tenho lido um pouco por toda a parte (muito na blogosfera) sobre parto normal vs cesariana.
Os meus 2 pequenos nasceram de parto normal, por opção e claro porque a natureza ajudou.
O que importa não é a forma como escolhemos, conseguimos ou podemos ter os nossos filhos, até porque há mães que não pariram, porque ser mãe não está na forma do nascimento está no coração.
Nos melhores momentos da minha vida, momentos de imensa alegria e emoção está sem dúvida o momento me que me deram para os braços os meus filhos. Ver a vasta cabeleira encaracolada do José, completamente ensanguentada e ainda ligado a mim pelo cordão umbilical é uma memória linda, cheia de emoções fortes, mas sobretudo cheia de amor!
Ver a minha filha, que nasceu de parto normal, tão normal que nem anestesia levei (não por opção, mas porque causa da mãe natureza) ver a minha filha pela primeira vez saída de uma curta batalha, cheia de escoriações mas cheia de vida é das minhas memórias preferidas. Claro que o momento em que os vimos pela primeira vez, em que realizamos que somos mães e que a partir dali não podemos fantasiá-los mais porque são reais, é apenas um momento, tão bonito como o da mãe que vê o seu filho pela primeira vez depois de acordar de uma anestesia geral, ou como o da mãe que adopta uma criança. Não é a forma como os temos é o que sentimos naquele momento: um medo de morte e um amor imenso.