O Natal também são as prendas...
Os pequenos não tiveram a menor queixa, o Pai Natal foi generoso. Havia tantas que eles não sabiam o que fazer com elas, a Rosa decidiu escalar as prendas e subir e descer embrulhos, o José depois de um 1º impacto sem saber o que fazer foi em busca da única prenda que tinha pedido ao Pai Natal: a pista do Faisca Mcqueen. Aliás não percebeu porque havia outros presentes, as suas tentativas de portar bem tinham uma única intenção a Pista. Rasgou papel de embrulho, abriu caixas e quase a desistir, mas com a firme convicção de que se tinha portado bem apareceu a Pista Mcqueen.
O sonho do pequeno José estava ali, foi o melhor do seu Natal! Valeu todas as tentativas, mesmo as falhadas de se portar bem, o meu Natal esteve também ali, nos olhos a piscar de contente nos braços erguidos ao ar em jeito de vitória, tal foi o seu contentamento. O meu Natal foi feito de pequenos nadas que se perdem na memória e provavelmente no tempo. Foi um grande Natal, estivemos todos juntos e partilhámos alegria e amor e muito carinho, é bom estar presente de presente. Presente de envolvimento de contentamento de alegria de amor. Presente de Paz e de Luz, presente de vida.
A Rosa, grande na sua compreensão, e pequena para perceber o que é uma prenda, queria os carros do irmão, única brincadeira que conhece, as bonecas não percebe ainda para que servem. Ainda se encantou com a Chucha do Nenuco, mas durou pouco o encanto.
No dia de Natal mais prendas...
Não pensámos muito em passar para os pequenos a ideia do que é o Pai Natal, versão comercial, ou de menino Jesus, versão católica e fundamento do Natal, mas a verdade é que eu acho que o José já percebeu que alguém compra as prendas. Não sei se isso tira a magia ou se a aumenta...
A Joana contava à pouco que contaram à Sara a história do Pai Natal e explicaram-lhe tudo, foram até comprar um Pai Natal... à saída da loja perguntaram-lhe o que levava na mão ao que a pequena Sara na sua infinita sabedoria respondeu: um palhaço. Os pequenos sabem muito bem que o Pai Natal não existe e isso imagino eu nem seja coisa triste, porque afinal o Natal é uma história de amor e não uma história de consumo.
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