Este tempo de Natal faz me ter ainda mais carinho pelos meus pequenos e mesmo cansada ter mais paciência para os seus não sonos as suas birras constantes e dei por mim a pensar que o amor que sinto pelos meus pequenos não é igual.
Não pode ser igual, não amamos ninguém da mesma maneira, relacionamos-nos com as pessoas de diferentes formas e em tempos diferentes e amamos diferente também.
O José é um amor apaixonado, amor intenso em que exigimos do outro sempre muito e isso é mutuo. Amores que são ciumento e turbulentos porque são intensos, muito intensos, de muita entrega. O José é uma paixão cada dia. Grávida fui-me apaixonando pelo pequeno ser que crescia dentro de mim e apaixono-me por ele cada dia e todos os dias outra vez. É uma relação muito intensa de uma grande integra e de uma grande exigência, de uma grande dependência e sobretudo de um grande amor, de um amor intenso e grande que até doí.
A Rosa é um amor diferente, um grande amor que porque tem tanta certeza da sua existência é calmo nem por isso menos intenso, mas mais tranquilo, deslumbramos-nos sempre e a cada hora mas não há urgência há paz há tranquililadade há calma, há certeza, há muita alegria... Pela Rosa não me apaixonei nasci a amá-la, a conhece-la como se fossemos duas velhas companheiras de longa data... Somos menos urgentes uma com a outra, temos mais certezas e estamos mais cientes de que o nosso amor é maior que o mundo.
O Natal tem destas coisas, afinal é ou não é tempo de amor?!?!?
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