O pequeno José julga que manda! Mandar no sentido dos ditadores de poder absoluto sobre tudo e sobre todos... e não é fácil fazê-lo entender que não. Que não manda. Não manda praticamente em nada a não ser nos seus carros e restantes brinquedos. Manda nesses pequenos seres inanimados e já é bom, há quem não tenha brinquedos para mandar neles!
Ontem foi dia, fim de tarde difícil.
Acredita piamente que pode fazer o que entende, que nada tem de congruente, porque pode querer bater e no minuto seguinte querer abraços e beijos como se arrependimento queimasse e ardesse horrores...
É difícil crescer e é difícil fazer entender a estes pequenos seres em grande potência, que o mundo embora pareça, não gira á sua volta, que há regras e há coisas que pura e simplesmente não se podem fazer.
Ponto final.
O José acha sempre, acredita sempre que pode e estica e estica a corda até partir, até cair para o lado de cansaço. A vida é dura filho e será mais dura ainda se fizeres frente a tudo. Há coisas meu amor que devemos contornar, há caminhos que não queremos percorrer. Isso leva tempo a aprender, mas gastar energia dessa maneira custa-me. É que é a tua energia e a minha energia. E eu preciso tanto dela para fazer coisas mais úteis que tentar colocar-te no caminho do bem, porque tu és um pequeno lindo e maravilhoso, mas tens um mau feitio do catano. Não és pêra doce e que docinho de coco que tu podias ser meu amor.
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